quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Um dia pela cidade - Melbourne.

Apesar dos 45 graus prometidos pelas entendidos nas previsões meteorológicas, lá decidi eu passar um dia pela cidade, para conhecer um pouco mais da cultura australiana. Acrescentando que, a minha face forreta, também quis aproveitar a borla que o governo deu nos transportes para este dia.

Após a chegada à cidade de comboio, sentir o quentinho do dia - pois não foram «apenas» 45 graus, mas sim um pouco mais - e almoçar com a minha prima, lá me pus eu a caminho de qualquer sítio.

Pegar no fantástico Guia da Austrália, ver mais ou menos as distâncias, escolher o primeiro destino e fazer-me à estrada. E, nem mesmo a borla do governo, me levou a trocar uma bela caminhada pelos transportes públicos. «Melborne Museum» era o primeiro destino. Pelo caminho lá me fui deliciando com a cidade. A organização regular tipicamente americana, em que as ruas paralelas umas às outras dividem uniformes quarteirões rectangulares. A separação bem evidente das zonas comerciais, das zonas hoteleiras e das zonas residenciais. Por sua vez as zonas comerciais a ocuparem as principais avenidas com inúmeras placas indicativas de cada negócio, levando a uma mistura de cores espectacular.

Depois de algum tempo, e uma pequena paragem para comprar o guia de Aves Australianas - acto crucial para a minha sobrevivência futura - lá cheguei ao «Melbourne Museum».




Mesmo se o museu fosse uma desilusão, o facto de estar com uma temperatura bastante mais agradável que aquela que se fazia sentir na rua, já era um grande motivo para ter lá estado. Mas, não foi preciso. O museu, apesar de pequeno para a vasta área do conhecimento que abrange, está muito bem conseguido. Está dividido em seis áreas principais:



história natural,



floresta húmida australiana,

cultura indígena, evolução e ADN e a



história de Melbourne.

Bem esta última foto, parecia estar a adivinhar o futuro. Passadas algumas horas, poderá mesmo ter sido uma espécie de Déjà vu para o seu autor. Pois, devido ao calor, as entidades competentes viram-se obrigadas a cortar a electricidade em certas áreas de algumas cidades, incluindo Melbourne, para poupar no consumo de electricidade. Visto este estar a ser perigosamente alto devido ao uso contínuo, e em massa, dos ar-condicionados.

Terminada a visita do museu, de volta ao calor sufocante, lá me pus eu a caminho, agora sem destino, apenas desfrutando o que a cidade me tinha para oferecer.



A primeira, algo caricato. Parece que por aqui não brincam em serviço. Se é «Wrong way» é porque é mesmo. eh eh!!

Voltando ao centro, rua à direita, rua à esquerda. E...



...«Chinatown». Uma zona repleta de lojas e restaurantes asiáticos. Sendo os habitantes dos andares superiores possivelmente também asiáticos.

Continuando, paragem para um refrigerante para arrefecer. E retorno ao trabalho da minha prima. Desta vez já num ambiente informal. Com toda gente a beber cerveja. Conheci assim os colegas da minha prima. Entre outros, apenas quatro ao todo, apresentou-me uma «Dealer» e dois maricas. Tudo gente boa. eh eh!