segunda-feira, 16 de junho de 2008

Entre a beleza natural do Lago Maggiore e a unicidade de Veneza!!!

Um fim de semana para recordar!!!
Desta vez com a companhia da minha mãe e do Rui.

Sexta-feira, 13 de Julho, percorremos toda a parte central do Lago Maggiore. Até Laveno em comboio. Intra, Ilhas Borromee ("Bella", "Madre" e "Dei Pescatori") e Stresa de barco. E, finalmente, Alpino (800m a.s.l.) e Mottarone (1.491m a.s.l.) de teleférico.
As ilhas Borromee são pequenas ilhas que pertencem à família Borromee. A ilha "Madre" com o seu grande palacete, a ilha "Bella" com os seus belos jardins e a ilha "dei pescatori" com as conspícuas casas de pescadores, dão a esta zona do lago uma atmosfera única, que nos faz esquecer tudo o resto.
Em Stresa, apanhámos o teleférico que nos levou primeiro até aos meros 800m de altitude que já nos permitiam ter uma espectacular panorâmica, a partir do jardim botânico, não só do Lago Maggiore e sua envolvente, como também dos Lagos Varese e Monate. Depois, insestindo um pouco na subida, e chegamos ao topo do monte " Mottarone", a sua beleza do Lago pode ser deslumbrada em toda a sua grandeza e esplenditude.
Para completar todo o panorama de lago, ilhas, vilas características e palacetes que parecem ser tirados directamente de contos de fadas, temos todo o cenário envolvente e monstruoso formado pela cordilheira central Alpina. Montanhas gigantescas que atingem os 4 mil e pouco(ou muito) mestros de altura.

O Lago Maggiore é o segundo maior lago de Itália. Divide as fracções norte de duas importantes regiões da Itália, Lombardia a a Este e Piemonte a Oeste. E ainda é partilhado com a Suiça. Um lago verdadeiramente grande com uma beleza bem proporcional. Este lago, tal como todos os lagos do norte de Itália e mesmo do Arco alpino, tem uma origem pós glacial (+/- 30 mil anos). O lago pode ser percorrido de norte a sul por barcos que ligam as várias cidades que ocupam as suas margens.


Sábado foi dia de Veneza. Ainda não batiam as 5h da manhã e já estavamos a pé para apanhar o comboio em Varese que primeiro nos levava a Milão de onde depois apanhámos um outro para Veneza.
Apesar do tempo (metereológico) não ter ajudado, e o tempo (horário) ser curto, a magia de Veneza é algo que dislumbra qualquer um. É a segunda vez que lá vou e ainda me consegue empressionar. É fantástica toda aquela vida, tão diferente do que estamos acostumados a ver e que se pode viver em qualquer outra cidade. Veneza é muito única, posso dizer mesmo que é especialmente diferente.
Apesar da confusão inerente ao turismo a que é sujeita nesta altura do ano (quem me conhece sabe porque o refiro) esta cidade não perde a sua magia e mesmo a sua simplicidade. Os defeito impostos pelo consumismo que leva um simples café atingir os 6€, em plena Praça de São Marcos, são largamente dissolvidos por toda a beleza proveniente mistura de cores das casas com os labirintos de ruas e ruazinhas, juntando o emarinhado de canais que são a principal via de comunicação.

Mais uma vez toda a viagem foi feita com recurso apenas a transportes públicos, comboios barcos e metropolitanos, que desempenharam muito bem a sua função de comunicação e deslocação entre longínquos pontos, provando mais uma vez como se pode deixar o transporte pessoal de lado, evitando assim preocupações e impactos desnecessários.


Domingo, 15 de Junho de 2008
Nuno Oliveira